The Sumerians called themselves Mah-Gar-ri »God's exalted children«.
Numa primeira impressão fica-se com a ideia de que as culturas indo-europeias, de que nasceram as culturas clássicas, receberam influências teológicas mais dos sumérios e povos da mesopotâmia, com que estavam em constante contacto geográfico a sul dos montes Urais, em torno do mar negro, na Anatólia e na Arménia, do que dos egípcios que, pela sua localização perto do corno de África, só poderiam ter tido influência sobre a cultura cretense dos minoicos. Ora, pelo contrário, talvez seja possível demonstrar que aquilo que neste caso aconteceu foi precisamente o ter sido Creta quem introduziu no Egipto a monarquia no período chamado tinita uma vez que o nome mítico do primeiro faraó, Ménes, tem estranhas ressonâncias com Minus, podendo ser ambos os nomes referências a uma cultura comum da ordem, do poder e da lei que na Suméria levava o nome me e no Egipto maat. Ou seja, no Egipto nem sequer a cultura cretense terá sido a maior influência que, pelo contrario, terá recebido desta a cultura neolítica comum desta época na sua forma Suméria. Creta, com a sua esquadra e a sua celebérrima talassocracia, teria sido o elo de ligação entre os diversos pontos de evolução cultural peri-mediterrânicos do final do neolítico.
Din Gir Im = deus das tempestades =Ishkur alias Odad
Din Gir U = God Io
Dingir = Deity = Heaven = High = Spirit.
É bem possível que a cultura Suméria nada tenha tido de único nem original a não ser a escrita que lhe permitiu aparecer aos olhos da história como sendo a primeira civilização a conhecer o nome dos deuses. Porém, estes nomes seriam um tesouro cultural comum da humanidade peri-mediterrânica acumulado por longos anos de evolução oral desde os alvores da arte rupestre e que progressiva e lentamente se mundializou desde o final da última glaciação causadora de grandes subidas no nível da água dos mares propícios à criação mítica do dilúvio, cera do 8 milénio a. C.
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